Quem sou, porque
estou aqui?
Não sei bem.
Percorro
esta viagem, e tento encontrar-me.
Necessito
escrever, escrever, fantasiar, descrever, imaginar, sentir me entendida.
Transmitir
algo a quem indiferentemente se interessar.
Serei eu.
Serei eu?
Percorro esta viagem. Regresso à criança feliz.
Lembro alegremente, quando corria naquele campo verde, por aquele caminho tão grande...
Meu pai, brincalhão, surpreendia-me com um grilo que me colocava na mão...E eu gritava, gritava....
Ainda hoje tento ouvir o gri gri do entoar dos grilos durante a noite..
.
Hoje costumo dizer, que nessa minha aldeia de origem, se ouve o silêncio.
Algo, ainda se mantêm parecido com aquela da minha infância.
Gosto de manhã cedo, abrir a janela e ouvir..o nada..
O silêncio, ou por ventura os passarinhos..
A mesma janela, que ao tempo me parecia tão grande...
Em frente a minha escola primária.
A Luz da candeia, o rádio..a lareira..os serões em casa da minha avó, os bailaricos, a missa do domingo,..
As vacas que caminhavam pelos caminhos comuns a toda a gente.
As férias, do Natal, da Páscoa, Grandes, quando mais tarde, regressava do colégio onde me encontrava a Estudar...como na altura se dizia.
Sei que é comum a quase todos nós, a infância e juventude marca-nos para sempre...
Voltamos aos mesmos lugares à procura dessas emoções, dessas memórias, e o que devia ser de alegria, transforma-se em tristeza...
Os caminhos parecem diferentes, as pessoas, aquelas que tanto amamos partiram...
Olho o monte...as pedras, as rochas continuam lá.
Percorro esta viagem. Regresso à criança feliz.
Lembro alegremente, quando corria naquele campo verde, por aquele caminho tão grande...
Meu pai, brincalhão, surpreendia-me com um grilo que me colocava na mão...E eu gritava, gritava....
Ainda hoje tento ouvir o gri gri do entoar dos grilos durante a noite..
.
Hoje costumo dizer, que nessa minha aldeia de origem, se ouve o silêncio.
Algo, ainda se mantêm parecido com aquela da minha infância.
Gosto de manhã cedo, abrir a janela e ouvir..o nada..
O silêncio, ou por ventura os passarinhos..
A mesma janela, que ao tempo me parecia tão grande...
Em frente a minha escola primária.
A Luz da candeia, o rádio..a lareira..os serões em casa da minha avó, os bailaricos, a missa do domingo,..
As vacas que caminhavam pelos caminhos comuns a toda a gente.
As férias, do Natal, da Páscoa, Grandes, quando mais tarde, regressava do colégio onde me encontrava a Estudar...como na altura se dizia.
Sei que é comum a quase todos nós, a infância e juventude marca-nos para sempre...
Voltamos aos mesmos lugares à procura dessas emoções, dessas memórias, e o que devia ser de alegria, transforma-se em tristeza...
Os caminhos parecem diferentes, as pessoas, aquelas que tanto amamos partiram...
Olho o monte...as pedras, as rochas continuam lá.
Distantes, mas lá...parecendo ainda formar figuras...
"(...)umas pessoas já nascem velhas, outras jamais envelhecerão." - Tyron Edwards
ResponderEliminarA Rosa é um destes segundos casos ;) um beijinho