Com elas, brinco ás vezes o jogo do "FAZ DE CONTA ".
Eu sou a neta, elas a avó..
Invertemos os papéis, tento ser a outra, a criança, pensar e agir com tal...
Hoje, eu sou a ausente, a distante, a tristeza, a saudade, a insatisfeita, a desconhecida, a rebelde, a magoada tanto mais que nem consigo descrever...
Amanhã, amanhã, quem sou?
Talvez ,a presente, a alegria, ...a tolerante...
Duas em uma...
Patologicamente , poderia ser diagnosticada ,como Bipolar...fácil, no senso comum.
Acho ,todos nós somos um pouco assim.
Mas não; Acontece que vivo ao faz de conta....Aceito, mas não concordo.Faço, mas não quero fazer.
Estou presente, mas quero distancia.
Um dilema existencial, uma busca intensa á procura de um sentido de vida...
Quando paro, penso, me questiono eu sei, sei o que me falta....
Quero ser o que fui, Cuidadora..... Proporcionar aos outros, independentemente de quem são, cuidados...
Quero ser a enfermeira, a amiga, a família, ...
Quero sentir a dor,, e ajudar...
Quero sentir ,que fui útil sentir, sentir...e dar, dar,
Quero amar e ser amada...
ÁFRICA , serei voluntária, Quero.
,
Mais uma vez uma excelente reflexão.
ResponderEliminarO mundo do faz de conta, do fantástico e do maravilhoso, está, na minha opinião, muito esquecido. As crianças não sonham tanto nem "voam" para o mundo do imaginário como outrora. Faz falta quem proporcione a todos nós mais vontade e disponibilidade para sonhar e divagar.
Quanto ao voluntariado, deixo aqui uma frase que penso que ilustra aquilo que certamente poderá vir a acontecer:
"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." (Chico Xavier)
Beijinho